terça-feira, 29 de novembro de 2011


29/11/2011 - 02h48

Daniel Tygel: “Eu vejo a Economia Solidária como uma escola na construção de uma outra sociedade”


Nos últimos anos, a Economia Solidária tem ganhado espaço nas políticas públicas federais e em alguns Estados brasileiros. Para o integrante da Secretaria Executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), Daniel Tygel, a criação da Secretaria de Economia Solidária no Ministério do Trabalho e Emprego, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), a criação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário e outros projetos foram interessantes para o fortalecimento de empreendimentos solidários, porém, “a Economia Solidária continua muito marginal, fora das estratégias mais nucleares sobre o desenvolvimento do país”.
Atualmente existem cerca de cinco mil empreendimentos de Economia Solidária cadastrados no FBES e aproximadamente 200 fóruns espalhados em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal. Segundo Tygel, um dos principais desafios do Movimento de Economia Solidária é alcançar o reconhecimento dessa prática como estratégia de desenvolvimento capaz de levar em conta dimensões de justiça ambiental, justiça social, empoderamento e fortalecimento das iniciativas populares de economia.

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